Gestão (in)sustentável: 4 imagens sobre as contas e a transparência na OAB-BA
A gente aprende desde cedo que todo processo justo deve ser transparente e aberto. Administrar exige habilidade de gerir recursos e alocá-los de forma produtiva, ética e mais do que tudo transparente. Os jovens advogados compreendem bem a importância da administração responsável e sustentável. Com a Ordem deve ser assim também, mas não parece ser isso que está acontecendo.
É o que podemos ver, por exemplo, nessas imagens abaixo.
1. Mais de R$ 3.000.000 de despesas com terceiros
Quem são os terceiros aqui referidos? Um grande problema é que quando se generaliza não podemos identificar a regularidade e nem acompanhar a sustentabilidade e necessidade dos gastos. É por isso que é importante ter transparência e clareza com os gastos, para que não tenhamos dúvidas sobre como nossa anuidade é gasta.
2. Diligência para esclarecimentos do déficit orçamentário
Análise técnica da Controladoria do Conselho Federal pediu que fossem esclarecidos, no prazo de 15 (quinze) dias, alguns pontos sobre das contas apresentadas e sobre o déficit orçamentário de mais de dois milhões de reais.
3. Advertência sobre possível rejeição de contas
O Conselho alertou a Ordem dos Advogados da Bahia sobre a jusrisprudência que entende que o déficit orçamentário é motivo para rejeição de contas, além de outros motivos como falta de repasse de verbas, entre outros.
4. OAB-BA recebe notificação de decurso do prazo para esclarecimentos
Advogados não podem perder prazo, muito menos a Ordem dos Advogados, ainda mais quando se trata de algo relevante para a administração e para a defesa da integridade da organização que pode sofrer intervenção caso não seja solucionado o problema.
É importante que os advogados baianos estejam atentos e busquem explicações sobre estas ocorrências para que preservemos nossa instituição equilibrada, sustentável e sempre construindo o melhor para todos os advogados do estado, sem que passemos por situações difíceis no futuro próximo. Cobrar transparência e responsabilidade dos gestores, é isto que precisamos fazer.
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